quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul

Pesquisa revela hábitos e cuidados que os gaúchos têm em relação à saúde do coração

- Levantamento apontou maioria populacional com fatores de risco

- Sobrepeso, estresse e tabagismo têm altos índices no Estado


Foto: Caroline Bicocchi
Foto: Caroline Bicocchi

A Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (SOCERGS), em parceria com Instituto Methodus e Competence, realizou um diagnóstico inédito sobre os hábitos da população em relação à saúde de seu coração. Pesquisa realizada com 1,5 mil gaúchos constatou que 52,4% consideram-se estressados ou cansados, 54,7% não tomam cuidados com a alimentação e que 58,4% não praticam exercícios físicos regulares.


O levantamento envolveu habitantes de 25 municípios gaúchos. Foram ouvidas pessoas acima dos 16 anos de idade entre os dias 27 e 31 de julho. Dos entrevistados, 38,5% têm idade superior a 45 anos e 48% deles são do sexo masculino. Em relação à escolaridade, 53% possuem ao menos o Ensino Médio completo e 10% concluíram o Ensino Superior. A pesquisa está disponível no site www.institutomethodus.com.br.

“O estudo traz informações importantes e atuais sobre os fatores de risco para doenças cardíacas. Ele confirma alguns dados já disponibilizados por outros levantamentos e agrega informações originais sobre a percepção dos gaúchos e hábitos de controle relacionados à promoção de saúde e medidas de prevenção”, explica o presidente da SOCERGS, Dr. Gilberto Lahorgue Nunes.

Segundo a socióloga e diretora do Instituto Methodus, Margrid Sauer, a pesquisa chama a atenção dos gaúchos para um tema bastante importante e muitas vezes deixado de lado por grande parcela da população. “É uma das marcas do Instituto procurar engajar-se em projetos que possam reverter em mais informação para a sociedade. Desta forma, podemos contribuir incentivando práticas que resultem em melhor qualidade de vida para todos”, afirma.

Obesidade

Dos entrevistados, 16% estão com obesidade, ou seja, têm Índice de Massa Corporal superior a 30, e 34% estão com sobrepeso (apresentam IMC entre 25 e 30). Os dados reforçam pesquisa recente que aponta que mais de 50% da população gaúcha está com peso acima do ideal para sua altura. Isto aparece de modo mais pronunciado naqueles acima dos 45 anos de idade, faixa etária em que 60% dos ouvidos apresentam excesso de peso. O problema também existe entre os jovens com menos 25 anos de idade: 29% estão com excesso de peso, independente de sua faixa de renda.

Cansaço, estresse e sobrecarga emocional


Vários estudos apontam nos últimos tempos que o estresse emocional está relacionado ao aumento de risco cardíaco, especialmente eventos marcantes. A maioria dos entrevistados (52%) relatou que se sente cansada, sobrecarregada ou sofre algum tipo de tensão frequente. Mulheres e pessoas com idade superior a 45 anos estão entre os que mais reclamam desta realidade em suas rotinas.

Tabagismo

O tabagismo é a principal causa modificável de morte na população. Existe uma relação causal direta e forte entre tabagismo, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer. De modo impressionante, 23% dos entrevistados afirmaram que são tabagistas ativos. Este dado vai ao encontro de outros estudos que apontam que Porto Alegre é a capital com o maior percentual de tabagistas atualmente. A frequência é maior ainda em homens, mas a proporção de homens e mulheres é cada vez menor, sugerindo um aumento de fumantes entre elas. A maior proporção de fumantes foi observada entre o público com menor escolaridade e menor renda.

Pressão alta

Dos entrevistados, 20% responderam que têm hipertensão arterial. Aproximadamente 13% dos entrevistados com idades entre 25 e 44 anos afirmaram ter pressão alta. O problema também foi relatado por 28% das pessoas com idades entre 45 e 59 anos e por 48% dos entrevistados com mais de 60 anos de idade. Os dados reforçam outros estudos epidemiológicos realizados no Estado na década passada, nos quais quase um terço da população adulta acima de 40 anos tem hipertensão, condição reconhecida como um dos principais fatores de risco para doenças do cérebro e cardiovascular.

Diabetes Mellitus


Entre os 1,5 mil entrevistados, 6% assumiram ter diabetes. Este número é um pouco inferior aos índices entre 8 e10% revelados por estudos epidemiológicos onde a glicemia é aferida, provavelmente reforçando o desconhecimento de parte da população deste diagnóstico. Em indivíduos com Diabetes Tipo 2, os sintomas aparecem em média cinco anos após o início da doença, que fica oculta durante este período. Os grupos com maior prevalência de diabetes foram aqueles com obesidade e nos extremos de nível socioeconômico, baixa renda e muito alta renda, refletindo o comportamento do sobrepeso da população.

Na combinação dos dados levantados pela pesquisa, foi identificada uma maioria populacional com fatores de risco ou doença cardíaca. Somente 42% da população entrevistada afirmou não apresentar nenhum problema cardíaco. Além disso, um terço destes entrevistados relatou que não sabia se tinha ou não fatores de risco para doenças cardíacas ou doença conhecida.

O levantamento apontou, ainda, que os gaúchos se preocupam em cuidar da sua saúde, embora de modo irregular. Uma minoria disse nunca haver medido sua pressão arterial e quase um terço admitiu ter feito isso há mais de seis meses. Estes números são um pouco piores em relação à medição do colesterol e da glicose: quase 20% nunca fizeram estes exames, sendo que o índice maior está entre os homens e indivíduos mais jovens.

O exercício físico tem ganhado importância nas campanhas educacionais, na mídia, escolas, etc. Este fato aparentemente se reflete na prática de atividade física. A pesquisa realizada pela SOCERGS e pelo Instituto Methodus apontou que 42% praticam atividade física e o percentual é maior entre os homens do que entre as mulheres.

Semana do Coração


Entre os dias 20 e 26 de setembro, a SOCERGS promove a Semana do Coração. Além das atividades de esclarecimento e conscientização da comunidade e da apresentação de pesquisa com dados inéditos sobre os hábitos dos gaúchos para o cuidado de sua saúde cardiovascular, será lançada a campanha "Quem ama a vida cuida bem do coração". A campanha foi desenvolvida pela agência Competence para tornar-se um legado da entidade para a população gaúcha. A marca desta campanha, que será apresentada na ocasião, é composta de vários corações entrelaçados e de diferentes cores, que simbolizam as diversas formas de cuidados com o coração.

No dia 23 de setembro (quinta-feira), a entidade realiza, em parceria com o Lindóia Shopping, uma ação com a comunidade para medição de colesterol e pressão arterial, com dicas para o cuidado da saúde cardíaca. A mesma irá acontecer das 16 às 20 horas nas dependências do Shopping (Av. Assis Brasil, 3522, bairro Jardim Lindóia, Porto Alegre).

Sobre a SOCERGS


A Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (SOCERGS) é uma entidade sem fins lucrativos e que congrega médicos e demais profissionais da saúde que, no Rio Grande do Sul, atuam na área da Cardiologia. Ela está voltada à promoção da saúde cardiovascular da população e de eventos científicos e comunitários de prevenção. Com o objetivo de valorizar a produção científica, principalmente a realizada em âmbito regional, a SOCERGS organiza um congresso anual que tem como foco a troca de experiências, a atualização e a apresentação de novas evidências científicas cardiológicas. Com sede em Porto Alegre, ela tem como presidente para o biênio 2010/2011 o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

QUANDO O PROBLEMA É A BALANÇA






Se a balança incomoda e estamos procurando perder peso , surgem as dúvidas: o que é preciso fazer para ter um resultado satisfatório. São tantos os aclames comerciais de regimes milagrosos, da lua, da proteína, da água, dos chás etc...

Apontamos um caminho já percorrido por muitos que de forma prazerosa conseguiram perder peso .
Falo de iniciar com a prática de exercícios físicos regularmente e algumas observações de vida saudável.

A grande inimiga deste processo que sempre, é adiado, são os sabores de nossa gastronomia . A vida corrida e as facilidades de alimentação tipo fast food incrementam nosso peso e nos tornam dependentes.
É preciso planejar nossa alimentação ao longo da semana, procurando nos alimentar com os alimentos mais saudáveis possíveis.
E o que fazer diante das gostosuras tentadoras que nos cercam? Tudo na vida tem que ser dosado, não vamos eliminar estas guloseimas, apenas diminuir seu consumo.

O ideal é termos a convicção de certas mudanças de hábitos de vida, corrigindo nosso comportamento diante do sedentarismo e formas de alimentação.

A alimentação saudável é aquela que tem a maior variável de nutrientes. Busque fazer do seu prato uma reunião de cores como um arco-íris, com verduras, legumes e frutas. Procure estes hortigrangeiros em feiras de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos. Evite frituras, sal em excesso, produtos açucarados e beba bastante água, principalmente durante os exercícios físicos.

Relembre todo o tempo que você levou para ficar com sobrepeso , tudo que precisou comer , mais a ausência de atividade física. Agora a proposta é inverter esta lógica com um reeducação alimentar e o movimento organizado.

Devemos refletir que a atividade física não é apenas uma recreação, como passear no calçadão ou ir ao cinema. É uma nova postura diante da vida, ciente que se assim não fizer, logo adiante os problemas começarão a acontecer. Todo o tipo de enfermidade que depois nosso médico tem que tratar. Cuidar da saúde é evitar doenças.

Concluindo,podemos perceber uma nova postura a seguir e neste novo caminho deixaremos para sempre de termos problemas com a balança.




Materia publicada no Estadão, vale a pena refletir.

Brasileiro está mais gordo, de acordo com nova pesquisa do IBGE

"Pesquisa mostra que obesidade entre homens é maior que entre mulheres"
A população brasileira está ficando mais gorda, em velocidade acelerada. O excesso de peso já atinge metade da população adulta; uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos); e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, o instituto divulgou o levantamento Antropometria - Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil - da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009.
Para o levantamento, foram entrevistadas 188.461 pessoas, sendo 93.175 homens e 95.286 mulheres, entre maio de 2008 e maio de 2009. A população acima do peso está espalhada em todas as regiões, com leve prevalência no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O problema atingiu cerca de metade dos adultos em todas as regiões, com destaque para o Sul (56,8% dos homens, 51,6% das mulheres) e Sudeste (52,4 e 48,5% para homens e mulheres respectivamente). Os menores índices de sobrepeso para homens estão no Nordeste (42,9%) e, para mulheres, no Centro-Oeste (45,6%). Entre as mulheres, a obesidade atingia quase um quinto das mulheres no Sul (19,2%) e a participação dos obesas nas populações das regiões só esteve abaixo dos 10% para as moradoras do Nordeste (9,9%).
Ainda segundo o levantamento, o aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos, e foi mais freqüente em áreas urbanas do que em rurais, em ambos os sexos.
O IBGE informou ainda que, na população de 20 anos ou mais, o sobrepeso no sexo masculino saltou de 18,5% em 1974-1975 para 50,1% em 2008-2009. No sexo feminino, o avanço foi menos intenso, e a participação saltou 28,7% para 48%, no mesmo período.
Embora o instituto tenha detectado pessoas com excesso de peso em todas as faixas de renda, entre os homens a concentração de pessoas mais obesas é maior no grupo dos 20% mais ricos, entrevistados para a análise. Entre os homens adultos, 61,8% dos 20% mais ricos estavam acima do peso, ante 36,9% no grupo dos 20% com menor rendimento. No caso das mulheres, as proporções ficaram em 47,4% e 45%, nos grupos das 20% mais ricas e das 20% mais pobres, respectivamente. Entretanto, a obesidade atingia quase um quarto (23,6%) das crianças do sexo masculino de maior renda - sendo que alcançava 10,8% das crianças em faixa de renda menos elevadಅ.
O levantamento também mostrou que a altura mediana dos brasileiros jovens está praticamente coincidente com a curva padrão recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O declínio do déficit de altura é um dos fatores que servem para medir a redução na desnutrição infantil, e a pesquisa confirma a progressiva redução desse problema. Entre as pesquisas de 1974-1975 a de 2008-2009, a predominância de déficit de altura em ambos os sexos em crianças de 5 a 9 anos recuou de 29,3% para 7,2%.












A Importância nas Modificações do Estilo de Vida: Dieta e Atividade Física na Prevenção das Doenças Crônico-degenerativas foi o tema da palestra proferida pelo endocrinologista canadense Angelo Tremblay, durante o 29º CBEM.
Durante toda a palestra, o especialista frisou que a inclusão de exercícios físicos na rotina das pessoas contribui, e muito, para uma diminuição no peso corporal, auxiliando no tratamento da obesidade e, também, das comorbidades como o diabetes ou dislipidemias. "A atividade física regular torna o organismo mais eficiente em termos de sua resposta aos sinais hormonais", afirma. "
Outro tema citado por Dr. Angelo Tremblay foi a combinação de medicamentos para manutenção de níveis de glicemia. "Neste congresso assisti a várias palestras que falavam sobre a combinação de medicamentos, o que eu acho muito interessante. O que eu quero sugerir, porém, é a mistura de um fármaco com a atividade física, o que, para mim, é o ideal para o tratamento da obesidade", diz o especialista. "A sibutramina é um bom exemplo. Ela deve ser usada, aproveitando seu efeito de inibidor de apetite, com os exercícios, contribuindo com a perda de peso", afirma.
Para o endocrinologista, porém, melhor do que remédios, as atividades físicas aliadas a uma boa alimentação são a melhor receita para o obeso. "Os médicos devem sempre estimular isso, dando conselhos a seus pacientes. Frases como "leve seu cachorro para passear, não é bom apenas para o cachorro" ou "brinque sempre com os seus filhos", devem sempre ser ditas", afirma o especialista. "Felizmente ou infelizmente não significa que quem se exercite não possa retornar à obesidade, mas o importante é que os pacientes saibam que eles precisam se preocupar com sua saúde metabólica, mas também estarem felizes com si mesmos, sempre", finaliza o endocrinologista.

domingo, 15 de agosto de 2010

FUMAR JA ERA





Perigo: anticoncepcional e cigarro

por| 21/10/2010

Entenda por que essa mistura é uma armadilha para a saúde da mulher






O tabagismo pode gerar bronquite crônica, enfisema pulmonar, câncer de pulmão e está associado a tumores em outras partes do corpo. Hoje, o fumo é considerado a principal causa de mortalidade passível de prevenção, já que dar o primeiro passo em direção ao vício é uma questão de escolha. Mas são principalmente as mulheres que devem ter cuidado redobrado na hora de se arriscar por um trago de fumaça. A combinação das substâncias tóxicas presentes no cigarro com o uso da pílula anticoncepcional pode se transformar em uma armadilha perigosa, dizem especialistas.

O cigarro em si já representa uma série de riscos para o organismo dos fumantes ativo e passivo. Sua composição, no entanto, altera a parte cardiovascular e, por isso, prejudica o sistema circulatório. A pílula anticoncepcional, por sua vez, também gera modificações nesta região e a junção dos dois resulta numa mistura com sérias consequências para a saúde. "O fumo prejudica a parte vascular e o anticoncepcional também. Quando eles estão associados, há a somatização do problema", diz a ginecologista e mastologista Elizabeth Brandão, da Policlínica Piquet Carneiro, no Rio de Janeiro.

O estrogênio, um dos hormônios presentes na pílula, provoca a produção de ateromas, placas compostas por lipídios e tecido fibroso que se formam nas paredes dos vasos sanguíneos. "Esse hormônio, que não é o mesmo fabricado pelo organismo, tem ação aterogênica, ou seja, há a formação das placas, que são responsáveis pelo infarto e pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC). Além disso, a pílula gera uma modificação nos lipídios, nos triglicerídeos e no colesterol da mulher. O fumo piora a situação, causando inflamações que serão o estopim para os ataques", explica o ginecologista Renato Ferrari, que também é professor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ).

A associação entre os componentes pode resultar em uma série de complicações, mas Elizabeth lembra que elas são mais comuns em mulheres adultas. "Infartos e AVC são problemas mais frequentes em mulheres a partir dos 30 anos. Em mulheres mais jovens, os problemas mais comuns são o surgimento de varizes e problemas circulatórios, o que não elimina o aparecimento de doenças mais graves", conta a especialista, que chama a atenção para mulheres que sofrem de hipertensão: "Em casos de problemas de pressão, como a hipertensão, a probabilidade do surgimento de complicações é muito maior. Quando o grau de risco da hipertensão é mais alto, o cardiologista pode vir a proibir o uso da pílula anticoncepcional, já que ela altera o sistema vascular". O ginecologista Renato Ferrari faz a mesma restrição a pacientes com excesso de peso. "Mulheres obesas apresentam mais placas de aterosclerose e, se ainda forem fumantes, não podem fazer uso da pílula", alerta ele.


PESQUISA
Fu

FUMAR JÁ ERA

Já foi o tempo que o mocinho do filme ficava mais bonito envolto naquela fumaceira. Todos vimos na televisão comerciais de companhias multinacionais , onde esportes eram praticados em lugares lindos com atores fumando e demonstrando prazer

.

Lembro dos cinzeiros nos ônibus intermunicipais e a liberdade de fumar livremente.

Muitos outros locais de convívio coletivo a fumaça do cigarro circulava, quente para o fumante e fria para os não fumantes.

Felizmente este estado de coisas foram excluídas de nossa sociedade e, o fumante cada vez mais fica isolado para o exercício deste vicio.

Desde que começaram a vigorar leis em municípios brasileiros, cresceu o número de fumantes que procuram o Sistema de Saúde procurando ajuda para largar o vicio de fumar.

Todos sabemos das dificuldades que tem os que fumam de erradicar este danoso hábito . Muitos sofrem com depressão, aumento de peso ou outras compensações também prejudiciais como o álcool.

É unânime a afirmação por especialistas, que a prática de exercícios físicos é uma grande aliada na luta para deixar de fumar.

A começar pelo ambiente onde se pratica o exercício físico , seja numa academia ou num parque onde o coletivo não fuma, colabora para esta tomada de decisão.

É preciso que o fumante compreenda o funcionamento de seu organismo, a importante função do ar puro para nossos pulmões, a necessidade de termos células saudáveis e mais resistente a doenças cardiovasculares .

O exercício físico propicia o enfrentamento desta situação, principalmente os chamados de aeróbicos, como caminhada, ciclismo, corrida de rua etc.

..

Se a opção para deixar de fumar for a corrida de rua, parabéns, os resultados serão visíveis mais rapidamente.

O hábito de fumar causa a inflamação dos alvéolos pulmonares em conseqüência diminuindo a capacidade respiratória e eleva a pressão arterial. Outras complicações tem como causa o habito de fumar. Mas só estas duas citadas são suficientes e dizem respeito ao nosso comportamento no cotidiano . Qual fumante não tem dificuldade de subir escadas, vencer aclives acentuados a pé. Normalmente ficam ofegantes ao vencer estes obstáculos.

A corrida aumenta a capacidade pulmonar abrindo os alvéolos, aumentando a oxigenação das células e diminuindo a pressão arterial.

TEM QUE QUERER PARAR

De pouco adianta os conselhos dos amigos e da família para que o fumante deixe o vicio.

Esta tomada de decisão é pessoal e, é a primeira atitude inteligente que o fumante tem que fazer.

Deve estar consciente das dificuldades que enfrentará mas se jogando no exercício e o tendo como aliado nesta luta.

O resultado é surpreendente, nesta luta dentro do organismo do fumante a nicotina terá que enfrentar a endorfina, importante hormônio liberado no exercício.

Se não puder largar o vicio no momento do inicio da atividade física, tudo bem.

Mesmo que ainda continue com o hábito, inicie com os exercícios, no prazo de trinta dias , ficara mais fácil se libertar deste vicio. Faça exercícios regularmente, no mínimo três a quatro seções por semana com o mínimo de trinta minutos de duração.

O INICIO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

Todos ao iniciarmos uma atividade física ou no exercício destas temos que procurar avaliação médica.

O fumante mais ainda precisa ser avaliado . Deve realizar todos os exames necessários recomendados por seu médico .

Muitos fumantes terão que iniciar com caminhadas num processo de transição para a corrida. Alguns , dependendo da idade e seu envolvimento com o cigarro precisarão de assessoria especializada.

É preciso paciência, o fumante alem do vicio é sedentário. Sendo assim deverá aos poucos ir buscando condicionamento muscular.

Pouco a pouco, a medida que você for avançando, persistindo vai ver que o rendimento aumentará. Nesta hora a vontade de fumar é eliminada mas entra outra vontade, a de treinar mais uma vez . Este será seu novo vicio. Não vai ficar preocupado, isto é muito bom. Saiba que para isto e tudo de bom desta vida existe uma restrição, nunca exagerar

Estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Câncer mostra que os fumantes de cigarros industrializados gastam, em média, R$ 78,43 por mês com o vício. A pesquisa mostra, também, que homens costumam gastar mais que as mulheres, eles cerca de R$ 89,27 e elas 62,80.
Segundo dados divulgados pelo IBGE, as regiões que registraram os menores valores foram o Norte, com valor aproximado de R$ 59,97, e o Nordeste, com uma média de R$ 59,14. O maior índice foi registrado no Sul, com gasto mensal estimado de R$ 98,99. A região Sudeste teve gasto médio de R$ 78,39 por mês, e o Centro-Oeste, de R$ 93,42.
Os locais mais utilizados para compra de cigarros industrializados no Brasil, citados por 53,8% dos fumantes, foram bares, botequins e restaurantes. Foram citados com frequência também os supermercados, minimercados, padarias e lanchonetes.
A Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) foi realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, com a atuação técnica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e aplicada a uma subamostra (cerca de 51 mil domicílios) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008.
A PETab foi feita em 51.011 domicílios, entrevistando fumantes, não fumantes e ex-fumantes. O trabalho, que é a mais completa pesquisa feita sobre tabagismo no Brasil, foi realizado em outros 13 países. Internacionalmente, a pesquisa é conhecida como Global Adult Tobacco Survey (Pesquisa Global de Tabagismo).

Estudo divulgado hoje revela que a proporção de jovens do sexo feminino que começa a fumar antes dos 15 anos é 22% maior do que a dos homens, em todas as regiões do país Os dados sãos da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os resultados revelaram ainda que a geração de brasileiros nascida a partir da década de 80, ou seja, que hoje tem até 30 anos, começa a fumar, em média, aos 17 anos. No Nordeste e no Centro-Oeste, a proporção de jovens que começa a fumar antes dos 15 anos é maior do que nas outras regiões. A análise dos dados da PETab, que marca o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no dia 29 agosto, foi realizada como parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2008), do IBGE, e tem por objetivo fornecer informações para subsidiar a política nacional de controle do tabaco. Os jovens são a parcela da população que menos procurou algum tipo de ajuda para deixar de fumar, apesar de 48% das pessoas dessa faixa etária terem relatado pelo menos uma tentativa de parar de fumar nos últimos 12 meses. Chama a atenção o fato de, entre os jovens, os homens fumarem 2,5 vezes mais do que as mulheres. Entre as outras faixas etárias da população essa proporção é menor. Uma das explicações para isso é o fato de que as mulheres param de fumar numa proporção duas vezes maior do que a dos homens. A PETab foi feita em 51.011 domicílios, entrevistando fumantes, não fumantes e ex-fumantes. O trabalho, que é a mais completa pesquisa feita sobre tabagismo no Brasil, foi realizado em outros 13 países. Internacionalmente, a pesquisa é conhecida como Global Adult Tobacco Survey (Pesquisa Global de Tabagismo). Uma das informações mais relevantes da pesquisa, em relação à juventude, é a constatação de que os jovens são mais sensíveis à propaganda pró-tabaco do que os adultos – 48,6% dos jovens relataram ter percebido propaganda pró-tabaco ante 38,7% dos adultos. Esse resultado pode indicar que existe um esforço da indústria para atingir os indivíduos com 24 anos de idade ou menos nas ações de promoção e propaganda de produtos do tabaco. Isso fortalece a necessidade de criar estratégias de informação sobre controle do tabaco junto aos jovens por meio de formatos e conteúdos diversificados.

— Cigarro faz mal à saúde e faz mal também ao bolso. Um casal de fumantes, com idade entre 45 e 64 anos, gasta R$ 1.543 ao ano com cigarro. Nesse mesmo ano, eles poderiam ter comprado uma geladeira, um computador, ter feito uma viagem. Há uma série de coisas mais interessantes para fazer do que fumar — afirmou a gerente de epidemiologia do Inca, Liz de Almeida.


QUAL É O SEU ESPORTE



A prática de esporte é muito importante, pois além dos benefícios que trás para a saúde também colabora para a formação de uma disciplina, que o esporte exige, e que se refletirá no cotidiano na vida pessoal e profissional. Falar dos benefícios do esporte na vida chega ser clichê, todos estamos cientes de sua importância,.
O principal problema, é que mesmo sabendo que é necessária grande parte da população não prática nenhuma atividade física. Infinitas são as justificativas, como de não ter tempo disponível, mas na verdade a principal razão para não prática é de não gostar mesmo de esporte.
A razão disso pode ser que as pessoas se limitam demais em busca de seu esporte. Quando sentem a necessidade de atividade física buscam as academias de musculação, como se fosse único sinônimo de esporte. Poucas pessoas gostam de fato de passar 1 hora dentro de uma academia fazendo exercícios repetitivos e monótonos, isso pode ser observados na grande rotatividade de alunos em uma academia.
Existem diversas modalidades de atividades físicas, temos que escolher a que possuímos maior aptidão, pois além de saúde o esporte pode ser um lazer que contribuirá para termos maior disposição e qualidade e vida. A escolha de um esporte certo, que trará prazer a sua prática, faz com que a pessoa tenha maior empenho e interesse, não precisando se limitar apenas as academias de musculação, como me referir anteriormente, pois existem muitos esportes para praticar, como a caminhados, corrida de rua, dança, tênis e etc.
A busca do esporte ideal seria a solução, encontrar o esporte que possui maior afinidade para poder viver o esporte que prática. Não sou contra as academias de musculação, pois muita gente se identifica com essa modalidade, que é uma das mais completas para a saúde. Porém, pretendo apenas aumentar as alternativas de esportes, para que seja uma atividade prazerosa e saudável. E agora, qual é o seu esporte?


Este texto foi enviado pelo Acadêmico de Administração de Empresas da Universidade Federal de Pelotas- GLIATOS.

O blog tanaruapelotas agradece e fica à disposição para a publicação de temas relativos a nosso projeto.

ALERTA GERAL

ATENÇÃO


As doenças cardiovasculares ainda lideram como as que mais matam em todo o mundo: um em cada três óbitos. O coração continua adoecendo silenciosamente e, assim, matando muita gente. Infelizmente, nós, cardiologistas, não somos suficientemente bons em prevenção. Nas últimas décadas, somente o controle do colesterol foi satisfatório, devido ao emprego de drogas redutoras de seus níveis. Diabetes tipo 2 aumentou, praticamente, em todas as regiões do planeta.


As drogas utilizadas, os “stents” coronarianos, a cirurgia cardíaca, os marcapassos e os desfibriladores automáticos implantáveis prolongaram a vida de muitos cardiopatas. Mas não conseguimos impedir o surgimento da doença. Como é difícil convencer nossos pacientes de que devem modificar seus hábitos de vida! Nossa dificuldade começa dentro das faculdades de Medicina. Desde o início, queremos ver doenças. O interesse pelo patológico é maior do que pelo funcionamento normal do corpo humano. Quando residentes, somos estimulados e nos excitamos diante da possibilidade de demonstrarmos nossas habilidades com procedimentos relacionados a salvar vidas.


Realmente, nenhum cardiologista esquece a poderosa sensação experimentada após recuperar alguém de uma parada cardíaca. As emergências e UTIs devem ter qualificação superior para garantir o melhor atendimento aos pacientes gravemente enfermos. Mas, se tivéssemos uma atenção preventiva melhor, será que um menor número desses pacientes não estaria ocupando espaço nessas emergências? Quem sabe não teríamos menos filhos sofrendo pela morte súbita de seus pais? Não perderíamos menos amigos queridos?


Pouca atenção damos à prevenção de forma efetiva. Congressos de cardiologia não incluem mais do que 10% de temas com foco na profilaxia primária. Em 35 anos de profissão, presenciei uma grande evolução no diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares. No controle da hipertensão arterial, foi notável o surgimento de drogas eficazes e seguras. Entretanto, menos de 20% dos pacientes com pressão alta fazem o tratamento prescrito por seus médicos. Aumentam de peso, continuam sedentários e fumando. E ainda temperam tudo isso com muito sal! Não é um fracasso?


Quando determinamos a eficácia da medicina atual, quanto mais doente estiver uma pessoa, melhor. Portanto, temos um sistema de cuidados das doenças em vez de um sistema de cuidados de saúde. O custo econômico da prevenção primária não é elevado. A sua dificuldade está na conscientização. A abordagem será mais efetiva quanto mais precoce, isto é, junto aos jovens. Estes aprendem mais rápido e, assim, podem ensinar aos adultos no núcleo familiar.


Caros pacientes, os cardiologistas pedem socorro. Ajudem-nos, que estarão beneficiando a si próprios

Este texto foi extraido do Jornal Zero Hora . O autor é o cardiologista
Dr. João Carlos Guaragna, professor da Faculdade de Medicina da PUCRS.



domingo, 8 de agosto de 2010

SEDENTARISMO X MUDANÇA DE HÁBITOS



Sedentarismo x Mudança de Hábitos

Vivemos na modernidade com tecnologias de ponta bem ao alcance de nossas mãos. Usamos e abusamos do controle remoto, temos este maquinário diverso que faz tudo por nós, a televisão que cada dia mais aperfeiçoada nos absorve por inteiro, além de computadores, internet, celulares e rodas no lugar de pernas (nosso carro) ...
Isto nos torna reféns e, por consequência sedentários pelo simples fato de não mais nos movimentarmos .

Nossa população aumentou de peso por conta de tantas facilidades, embora continue com o mesmo consumo calórico.

Consta no site do Ministério da Saúde matéria sobre o sedentarismo no Brasil. O número de brasileiros que pratica alguma atividade física regular é apenas l6,4 % da população.

Com a falta de exercícios físicos regulares fica comprometida a saúde das pessoas. Agrava-se mais esta situação com o tabagismo, consumo de álcool e outras drogas comuns em nossa sociedade.

Todos podemos realizar alguma atividade física, respeitando a orientação médica.

Uma das limitações mais frequentes das pessoas a não praticarem atividade física é a jornada de trabalho somada a outras responsabilidades . É necessário, neste caso,que empresas promovam a chamada Ginástica Laboral, que consiste em seções de ginástica no próprio ambiente de trabalho

Trabalhadores que realizam movimentos repetitivos, usam esforço físico para a execução do trabalho ou simplesmente ficam sentados todo o tempo trabalhando no computador , geralmente, com o tempo , apresentam lesões que poderiam ser evitadas.

Uma atitude coerente com o caos urbano que vivenciamos é deixar o carro na garagem e realizar percursos possíveis a pé. Caminhar é um excelente exercício com benefícios diretos ao sistema cardiovascular. Além disso quando caminhamos pelas ruas da cidade, melhor podemos observar detalhes que na correria do trânsito passam desapercebidos.

Porém, se a escolha pela atividade for fora do ambiente de trabalho, esta, deve ser assumida com freqüência e principalmente ser prazerosa. Nenhuma atividade física permanece por muito tempo quando cria desconforto a quem a pratica..


São várias as opções para não ficar parado. A caminhada em ritmo constante com freqüência, corrida de rua, natação, ciclismo, futebol, musculação , etc...

Benefícios à saúde em conseqüência de uma pratica esportiva são naturalmente observados.

Em nossa cidade temos o privilégio de uma topografia plana. Várias praças, avenidas , a beleza da praia do Laranjal muito frequentada pelos adeptos deste estilo de vida em nossa cidade e inúmeras academias com profissionais capacitados para nos oferecer uma adequada orientação.

É visível vermos em capitais um numero crescente de pessoas na rua a se exercitar. Avenidas são fechadas ao trânsito nos finais de semana proporcionando espaço para o grande número de pessoas que as frequentam.

.Nosso objetivo com esta coluna, é trocar experiências e estreitar relacionamentos com todas aquelas pessoas adeptas a este estilo de vida aqui preconizado.

Na sequência outros temas relativos a este assunto serão abordados. Dicas de treinos leves, detalhes a observar em cada etapa do exercício etc... Também é nosso propósito informar tudo que ocorra no mundo dos esportes de rua em nossa região
.

CAMINHADA


CAMINHADA

È preciso tomar uma atitude na mudança de nossos hábitos, deixar de ser uma pessoa sedentária, com excesso de peso e na mira de algumas doenças. A Caminhada pode ser nosso primeiro passo e, temos vários motivos para iniciar.

A facilidade de se programar sozinho ou com a compania de outras pessoas e sempre definindo metas.

Nossa saúde certamente sairá ganhando.
A caminhada queima calorias, oxigena todo nosso corpo, . Alem de que quando se caminha pode-se observar melhor nossa cidade, suas ruas, prédios históricos, praças e avenidas.

Haverá benefícios em nossa mente, excluindo o stress do cotidiano e também ajudara pessoas com depressão.

Análises mostram que o habito de caminhar com freqüência totificam músculos dos membros inferiores,melhora a circulação sanguinea, combate a osteoporose, ajuda no controle da pressão arterial, faz aumentar a capacidade de oxigenação dos nossos pulmões ,melhora a qualidade do sono etc..

Mas este hábito tem que ser constante, no mínimo três vezes por semana.

Use roupas confortáveis,tênis e, protetor solar.

Então vamos nessa, botar nosso bloco na rua ?

Reino Unido: caminhada diária evitaria cerca de 10 mil casos de câncer por ano
Cientistas estimam que cerca de 4,6 mil casos de câncer de cólon e 5 mil de câncer de mama poderiam ser evitadas
Cerca de 10 mil casos de câncer de mama e cólon poderíam ser evitados anualmente no Reino Unido se as pessoas caminhassem mais e mais rápido. A conclusão é do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer. Especialistas em saúde recomendam que se faça exercícios físicos para manter o peso e, assim, reduzir todos os tipos de câncer. Os cientistas estimam que, com a prática de atividades moderadas para acelerar o ritmo cardíaco, como caminhar, pode-se evitar cerca de 4,6 mil casos de câncer de cólon e 5 mil de câncer de mama. Segundo eles, a atividade física reduz o risco de câncer por impactar no nível hormonal do organismo. Meia hora de atividade por dia já pode causar efeito, diz a entidade. — Estes números indicam também que não há necessidade de ir à academia todos os dias — disse Rachel Thompson, diretor do fundo de pesquisa. — Andar a pé como um hobby ou em vez de pegar um ônibus ou carro pode ser uma grande diferença na saúde das pessoas — disse. A American Cancer Society, disse que a atividade física parece reduzir o risco de câncer de mama e câncer de próstata por regular os níveis de hormônio. No caso do cancro do cólon, o exercício pode acelerar o processo digestivo, reduzindo o tempo em que as substâncias perigosas estão em contato com as paredes dos intestinos. Na Europa, a obesidade ou excesso de peso está associado a 8% dos diferentes tipos de câncer. Em um estudo publicado no ano passado, na revista médica Lancet, os investigadores previram que a obesidade poderia ultrapassar o fumo e terapia de reposição hormonal como principal causa de câncer em mulheres
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